A Câmara Municipal de Penápolis teve em sua sessão segunda-feira, dia 12, diversos manifestos pelo adiamento do retorno das aulas presenciais em unidades estaduais. A presidente da Câmara Municipal, Letícia Sader (MDB) classificou a medida como um absurdo. “Antes deve haver a vacinação de todos os professores. Sou totalmente contra o retorno presencial sem esse cuidado”, disse Letícia Sader. A emedebista lembrou que em fevereiro, poucos dias após retomada das aulas presenciais, foi registrado significativo número de educadores contaminados, incluindo casos de óbitos. “Agora não é o momento para o retorno das aulas presenciais”, reforçou a presidente da Câmara Municipal.
A vereadora Professora Jandinéia (PT) disse que existe pedido apresentado pelos professores ao Ministério Público para que as aulas presenciais só ocorram após a vacinação de todos os profissionais da educação. Ela criticou decreto municipal publicado no dia 9, facultando a volta às aulas no ensino em instituições privadas e na rede pública estadual. “Houve acerto na suspensão das aulas presenciais na rede municipal pelo menos até o dia 18, porém deixou em aberto o particular e a rede pública estadual”, disse Jandinéia, a qual ainda repercutiu que diferente para os alunos, o retorno presencial aos profissionais da educação é obrigatório.
O vereador Professor Bruno (PSD) reforçou que também é contrário ao retorno das aulas presenciais. “Tem que voltar com segurança e a partir do momento que o professor escolha se vai voltar ou não”.
Os vereadores Nelson Kbção (Cidadania) e Edson Bilche Girotto, o “Batata” (PSDB) reforçaram defesa por maior espera pela retomada das aulas presenciais.
Vacina: A vereadora Dona Vilma (Republicanos) requereu à administração municipal informações sobre a quantidade de vacinas recebidas dos governos estadual e federal contra a Covid-19 em Penápolis. A iniciativa questiona o número de vacinados com a 1ª e 2ª doses, cobertura e quantidade restante para a imunização.