A Câmara Municipal de Penápolis aprovou segunda-feira, dia 3, requerimento de autoria da vereadora Ester Sezalpino Mioto (PSD), na busca de esclarecimentos pelo Executivo sobre a retirada das flores colocadas do Cemitério Jardim da Paz. O caso teve grande repercussão no Legislativo. Segundo Ester, a retirada foi feita na sexta-feira, dia 31, com o uso de uma máquina. "Todas as flores colocadas no cemitério foram destruídas por um funcionário", afirmou a vereadora que há aproximadamente 4 meses trabalhava voluntariamente com o apoio de outras pessoas em cuidados para melhorar o Cemitério Jardim da Paz, inclusive com a viabilização de um grande pergolado. Ester classificou como um grande desrespeito a retirada das flores.
O vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), repercutiu que são antigas as cobranças por mais cuidados para os cemitérios de Penápolis e que o setor terá mudança de administração da Secretaria Municipal de Obras para a Emurpe, passando a ter a coordenação de Márcia Arriero Marin. O vereador Pr. Bruno Marco (PSD), destacou o trabalho de Ester para avanços dos cemitérios e considerou que a indignação da vereadora é a mesma de muitas pessoas que possuem alguém próximo enterrado no local onde aconteceu a retirada das flores.
O vereador Carlão da Educação (Cidadania), disse que são muitos os pedidos da Câmara Municipal por mais cuidados para os cemitérios da cidade. Sobre a retirada das flores, ele falou que no mínimo deveria ser feito aviso da ação.
O vereador Adalgiso do Nascimento, o Ziza (MDB), reforçou reconhecimento ao trabalho de Ester para os cemitérios. O vereador Júlio Caetano (PSD), criticou a demora por cuidados para os espaços de sepultamentos e citou documento de 2013 que embasava a retirada das flores. "Precisa ser bem apurado se o documento ainda é válido e se a retirada das flores foi por ordem de alguém".
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PSD), discursou pela abertura de sindicância para levantar diversas reclamações sobre os cemitérios. "Já fiz requerimento sobre a venda de áreas do antigo cemitério no mercado negro e não temos respostas".
