A Câmara Municipal de Penápolis adiou segunda-feira, dia 27, a votação de projeto do Executivo com autorização para o Daep ampliar de uma para duas a quantidade de vagas de engenheiro civil. O vereador Francisco José Mendes, o "Tiquinho" (PSDB ), foi atendido com pedido de prazo de 4 sessões para melhor avaliação da iniciativa.
O vereador Rubinho Bertolini (Republicanos), se posicionou contrário ao projeto. Na tribuna do Legislativo ele disse que grande parte das obras do Daep é terceirizada. "Não justifica num momento de crise a criação de mais um cargo. Hoje a maioria dos projetos do Daep é terceirizada e através dos contratados já existe toda uma equipe técnica".
O vereador Júlio Caetano (PSD), reforçou consideração de que não existe demanda para justificar a ampliação de vagas de engenheiro civil no Daep. "Se fosse para contratar mais um engenheiro civil teria que ser para a Secretaria Municipal de Obras que só tem um e toma conta da cidade inteira". A vereadora Ester Sezalpino Mioto (PSD), citou o período de crise na economia como um dos pontos para não criação de nova vaga para engenheiro civil no Daep. "Vamos fazer a coisa certa, no momento certo. Viveremos uma crise financeira ainda maior".
O vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o "Carlão da Educação" (Cidadania), relatou o crescimento da cidade, a necessidade de manutenção de qualidade do atendimento e redução dos gastos com pessoal pelo Daep. "A folha de pagamento passava de 50%, atualmente está com 38%". O vereador Nardão Sacomani (DEM), afirmou que com um engenheiro civil só, o período de férias do atual contratado já traz dificuldades para o Daep. "É um momento em que prejudica o andamento de diversos projetos, incluindo novos loteamentos". O vereador Pr. Bruno Marco (PSD), considerou que que não é momento para a criação de novo cargo de engenheiro civil no Daep. "Devemos focar no que é mais importante para o agora e futuro da cidade. Tudo que estamos vivendo hoje com a Covid-19 virá uma consequência". O vereador Adalgiso do Nascimento, o "Ziza" (MDB), citou que o projeto busca o equilíbrio da vaga em criação com a extinção de outra não utilizada de operador de tratamento de estação de água.