A Câmara Municipal de Penápolis adiou por duas semanas projeto de lei do Executivo para implantação do programa "Varrição Compartilhada", em que a população pode participar de forma voluntária na limpeza de vias públicas na frente de seus imóveis, recebendo sacos plásticos e vassouras. A vereadora Ester Sezalpino Mioto (PSD), criticou a proposta e defendeu alternativa de concessão de bônus para o serviço. O vereador Júlio Caetano (PSD), manifestou preocupação sobre o controle do projeto. O vereador Adalgiso do Nascimento, o Ziza (MDB), disse que já existem muitos casos de pessoas que limpam a frente de suas casas e estabelecimentos. O vereador Francisco José Mendes, o "Tiquinho" (PSDB), repercutiu que a proposta da varrição voluntária é experimental com projeção de começar em pequenos bairros. O vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o "Carlão da Educação" (PPS), disse que faz tempo que não tem cobrança de taxa de varrição e que a limpeza pode se tornar mais viável do que com outros gastos. O vereador Nardão Sacomani sugeriu desconto para motivar a participação da população ao programa. O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o "Dr. Rodolfo" (PSD), defendeu alternativas mecanizadas de limpeza, semelhante ao que acontece em outros municípios. O vereador Pr. Bruno Marco (PSD), requereu o adiamento para mais estudos do projeto. O vereador Evandro Tervedo Novaes (DEM), considerou que Penápolis poderia ter o aproveitamento do lixo, de folhas e galhos recolhidos, para compostagem e venda de valor significativo, como já ocorre em algumas cidades. O presidente da Câmara Municipal, Rubinho Bertolini (SD), defendeu concessão de bônus na conta de água para estimular a limpeza. "Isso pouparia vassouras e muito dinheiro. Temos que inovar e buscar soluções mais práticas".