Reclamação sobre previsão de espera de atendimento em 240 minutos para uma criança que sentia muita dor na madrugada quando o Pronto Socorro Municipal estava praticamente vazio causou questionamento segunda-feira na sessão da Câmara Municipal sobre a tabela de classificação de risco na unidade após relato de munícipe. O presidente da Câmara Municipal, Ivan Sammarco (PPS), disse que existe padrão de atendimento nas áreas de emergência e urgência em Pronto Socorro no Brasil, no entanto, deve haver coerência na aplicação dele. "A classificação de risco, muito importante para priorizar as urgências e emergências é para quando o Pronto Socorro está super lotado. Diferente disso, precisa haver a chamada dos que esperam o quanto antes".
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o "Dr. Rodolfo" (PSD), questionou como está a parte de pediatria, cuja disponibilização com especialista no Pronto Socorro Municipal foi determinada pelo Ministério Público e defendeu estudos para melhorar os critérios para utilização da tabela de classificação de risco.
A vereadora Ester Sezalpino Mioto (PSD), disse que existem ótimos profissionais no Pronto Socorro Municipal, mas parte gera motivo de reclamação e ela continuará na fiscalização do atendimento.
O vereador Rubinho Bertolini (SD), pediu revisão para aprimorar o sistema de atendimento no PS.
O vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o "Carlão da Educação" (PPS), reforçou opinião contrária para classificação de longo tempo de espera quando o Pronto Socorro Municipal está vazio. O vereador Júlio Caetano (PSD), destacou a importância de melhor estruturação dos postos de saúde para aliviar o Pronto Socorro Municipal.
O vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), considerou que foi um erro a classificação de longa espera para a criança quando o Pronto Socorro estava vazio.