O município de Penápolis poderá ter vestibular para o curso de Medicina da Funepe ainda em 2018. A expectativa foi repercutida anteontem, dia 03, na sessão da Câmara Municipal, pelo professor Wandely Aparecido Bastos, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafipe). Segundo ele, o curso de Medicina, já aprovado pelo Conselho Estadual de Educação, está garantido para a cidade e o período do início do seu funcionamento depende de acerto com investidores. A promoção de explanações na Câmara Municipal sobre a grande conquista da Funepe foi requerida pelo vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o "Dr. Rodolfo" (PSD). O encontro também teve a participação do presidente e gerente administrativo da Fundação Educacional de Penápolis (Funepe) , Cledivaldo Aparecido Donzelli e Márcio Vieira Borges. A Câmara Municipal teve informação que a implantação do campus e laboratórios do curso de Medicina conta com estimativa de investimentos entre R$ 25 a 30 milhões. O gerente administrativo da Funepe afirmou que existem 4 áreas como opções para a construção e que a escolha ocorrerá por parte do investidor a integrar a parceria.
O presidente da Funepe enalteceu que o curso de Medicina proporcionará significativos avanços no desenvolvimento econômico, social, cultural e especialmente de saúde no município. Cledivaldo Donzelli repercutiu a importância da Câmara Municipal com apoios e aprovação de projetos de lei encaminhados pelo Executivo para atendimento à Funepe.
Entre outros questionamentos no Legislativo, o vereador Ivan Sammarco (PPS), abordou a atuação do então prefeito Célio de Oliveira para revitalização da fundação. Os convidados afirmaram que em 2013 a Funepe enfrentava acentuadas dificuldades e que o apoio da administração municipal, através de Célio de Oliveira, com a absorção da dívida previdenciária da Funepe, foi fundamental para a viabilização financeira.
A Câmara Municipal também levantou informação que a Funepe, depois de colocar o curso de Direito em funcionamento e aprovação do curso de Medicina, trabalha pela abertura dos cursos de Enfermagem, Engenharia de Produção (agroindústria) e Engenharia de Alimentos. A projeção de número de alunos para o próximo ano ultrapassa 1 mil.