A vereadora Ester Sezalpino Mioto participou sexta-feira, dia 10, junto com o vereador Júlio Caetano (PSD), de reunião para discussão pela implantação do Centro de Valorização da Vida (CVV), em Penápolis. O encontro ocorreu no plenário da Câmara Municipal com a participação de membros do mesmo serviço em Lins e de clubes de serviços e outros segmentos organizados na cidade. O avanço para abertura do CVV em Penápolis passa numa primeira etapa pela criação de uma comissão específica para o projeto. Na fase seguinte, deve ocorrer viabilização de local adequado, estruturação e voluntários para atendimento. O município de Penápolis já registrou 9 suicídios em 2017, quantidade acima da média, considerado o número de habitantes. "Estamos começando a tratar da abertura do CVV, o que efetivado representará um importante passo em defesa da vida em nossa cidade", considera a vereadora Ester.
O CVV (Centro de Valorização da Vida), foi fundado em São Paulo em 1962. Trata-se de uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. São mais de um milhão de atendimentos anuais por aproximadamente 2.000 voluntários em 18 estados, mais o Distrito Federal. Os contatos ocorrem pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 80 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP e e-mail. O CVV é associado ao Befrienders Worldwide, entidade que congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde. Em setembro de 2015, iniciou o atendimento pelo número telefônico 188, o expandindo para outras regiões do país. Desenvolve ainda outras atividades relacionadas a apoio emocional além do atendimento, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo em todo o Brasil. A instituição mantém o Hospital Francisca Júlia que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos-SP.
