É sabido que muitas crianças em situação de pobreza dependem das escolas que frequentam para se alimentarem. E o período de férias, que parece tão bom para outras crianças, pode ser aterrorizante para elas.
Relatos de estudos e relatórios governamentais mostram exemplos diversos de como as férias não são tão boas como parecem. A escola é também um refúgio para aqueles que buscam nela, além dos estudos, uma alimentação que não teria em casa.
Diferentes pesquisas acadêmicas indicam que o acúmulo de deficiências nutricionais, seja causado pela fome, seja pelo consumo de alimentos de baixa qualidade, pode causar impacto na habilidade de aprendizado infantil.
Em Penápolis a situação não é extrema, mas existem casos que se aproximam dessa realidade, inclusive relatos dão conta de que em uma escola de periferia, alunos vão para escola para comer, porque não tem em casa, ou as mães não fazem.
Sendo assim, a Secretaria Municipal de Educação poderia, durante as férias, deixar duas unidades dos extremos da cidade para servir pelo menos uma refeição na hora do almoço para os alunos carentes.
Importante lembrar que algumas merendeiras recém contratadas não terão férias em janeiro, portanto poderiam servir uma marmita para comerem casa, ou retirariam na cozinha piloto, ou ainda abririam escolas do Jardim Pevi e Silvia Covas para atender essa demanda.