Em atenção às pessoas ligadas à UNISAM (Unidade de Saúde Mental), com quem conversei informalmente, tomei conhecimento das dificuldades que o setor atravessa, com poucos investimentos, evidenciando que a Saúde Mental precisa de mais atenção.
Como o Consórcio Intermunicipal da Região de Penápolis (CIMPE), composto pelos municípios de Alto Alegre, Avanhandava, Barbosa, Braúna, Glicério, Luiziânia e Penápolis é responsável pela administração da UNISAM (Unidade de Saúde Mental), que integram o Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) e o Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, solicitamos atenção dos prefeitos da Comarca para esse programa, tão essencial para a saúde mental da população regional.
Sabemos que a demanda maior é de Penápolis (80% ou mais), e tanto o CIMPE quanto a Prefeitura de Penápolis, precisam trabalhar para promover um atendimento adequado para a demanda reprimida.
Em visita ao local, constatamos que não existem investimentos no prédio, no mobiliário e equipamentos, refletindo um “quase” abandono mesmo. Isso também é visto em relação ao material humano, pois são poucos os profissionais para uma demanda que cresce a cada dia. Sem contar que ali cresceram as demandas de saúde socioemocional, mas diminui o número de profissionais e ações da UNISAM.
É preciso entender que a saúde socioemocional no Brasil tem se tornado um tema cada vez mais relevante e, embora não existam dados centralizados e recentes que ofereçam um panorama geral e completo da população, a maioria das pesquisas e discussões mostram uma crescente ne casos dessa natureza.
A saúde socioemocional e a saúde mental estão intimamente ligadas, sendo preciso nos preocuparmos com o bem-estar das futuras gerações. O caminho é longo, mas é preciso que os responsáveis (prefeitos da Comarca) façam o devido reconhecimento da importância desse projeto e caminhem juntos para encontrar o caminho que facilite e melhore essa estrutura, usada por pessoas que buscam a salvação de suas vidas, e suas famílias.