Uma vacina protege duas pessoas, pois os anticorpos da mãe vacinada são transmitidos ao bebê através do leite materno, sem risco para o lactente. Entendemos que as grávidas, puérperas e lactantes sem comorbidades devam ser vacinadas após as grávidas, puérperas e lactantes com comorbidades, em razão do óbvio risco de agravamento e complicações que envolve este último público.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) preconiza e atribui ao poder público a responsabilidade de proteção à vida e à saúde das crianças, em absoluta prioridade, bem como a promoção e apoio ao aleitamento materno, mediante efetivação de políticas públicas. Os bebês e crianças lactantes não podem usufruir das principais estratégias de proteção ao vírus pelo não uso de máscara, daí nossa solicitação de informações sobre a possibilidade de estender a vacinação às mulheres que amamentam até os 2 anos de vida da criança e não apenas até os 6 meses como é previsto atualmente.