Entendemos que ninguém deseja ter de lidar com a morte de pessoas queridas, mas essa é uma realidade e quanto mais preparado estivermos, menos sofreremos com as burocracias e os custos que envolvem essa despedida.
Isso vale também para quem oferece o serviço, e no caso de Penápolis, isso é feito pela Empresa Municipal de Urbanização de Penápolis (EMURPE), que atende aos espaços da Necrópole de Santa Cruz e Jardim da Paz, sendo este último o objeto do requerimento.
Informações dão conta que os funcionários do Jardim da Paz não têm o mínimo de infraestrutura pelo tempo que permanecem trabalhando no local. Falta uma geladeira. Não existe telefone, tendo os funcionários de usar seus próprios aparelhos celulares e seus créditos para contatos com seus superiores, e nem mesmo um fogão para passar um café existe no local.
Importante ressaltar que esses são itens mínimos, que poderiam ser instalados naquele local, pois poderiam ser adquiridos com os recursos oriundos das taxas cobradas pelos sepultamentos.
Também fomos informados que o local não tem vigias para, pelo menos, coibir furtos; a energia elétrica teria sido cortada e não existe Equipamento de Proteção Individual (EPI).
Trata-se de dispositivo de proteção utilizado individualmente pelo coveiro, com a intenção de protege-lo de qualquer risco que o ambiente de trabalho possa fornecer a sua saúde, especificamente quando o sepultado é vítima de COVID. Por outro lado, funcionários do local recebiam 40% de insalubridade, que foi reduzido a 20%, gerando insatisfação entre a categoria.