A recém-fundada Academia Penapolense de Letras (APL) que teve sua primeira atividade pública no Museu do Sol, quando foi tornado público o Manifesto da Academia, em que trata das atividades e objetivos da instituição em Penápolis.
O ato ocorreu no dia 21 de junho, data escolhida por ser o dia do nascimento de Machado de Assis, há 184 anos, e quando foram apresentados os escritores já definidos como acadêmicos, que se somarão a outros para serem formalizados fundadores da APL em novo ato.
Três escritores residentes em Araçatuba, que têm vínculo com Penápolis, foram convidados e aceitaram ser acadêmicos fundadores: Adelmo Pinho, Hélio Consolaro e Tito Damazo.
Conforme registro de Hélio Consolaro (https://www.blogdoconsa.com.br/), a APL surgiu do somatório de vários grupos de escritores de Penápolis, que se reúnem para saraus, eventos artísticos e publicações coletivas. Há cerca de 20 anos, o professor José Fulaneti de Nadai (in memoriam) criou o círculo literário, que deu origem à atual sala Cora Coralina, onde o pessoal de reúne para declamar textos e outras atividades. O Museu do Sol (Avenida Rui Barbosa, 798) será também a sede da Academia. A Academia Araçatubense de Letras é madrinha da APL.
O Grupo Experimental (GE) e a Academia Araçatubense de Letras (AAL) estiveram representados no sarau por Antônio Reis, Caroline Franciele, P.A. Lopes, Consolaro, Tito, Hosanah Spindola e Marilurdes Campezi. A AAL doou dezenas de livros para compor o acervo da biblioteca da APL.
FUNDADORES
João Luís dos Santos, um dos idealizadores da APL, é autor de “Penapoleia Desvairada”, de poemas e narrativas curtas, “Uns e outros versos” e “Os entes do mundo nosso”, só de poemas. “Penapoleia” será relançado sem as narrativas curtas. “Uns e outros versos” tem o prefácio do poeta amazonense Thiago de Mello, falecido no ano passado.
Hélio Consolaro é autor de sete livros, sendo cinco de crônicas (“Cobras e lagartos”, “Cerveja e uma porção de bobagens”, “Filósofo de semáforo”, “Casar! Contra quem?” e “Analógicos de digitais”), um de poemas (Urubu branco) e um didático. Em breve estará lançando “Anjo de plantão na UTI – Crônicas sobre a covid 19”.
Tito Damazo tem cinco obras publicadas: “Insubmissão” e “Contrabaixo”, de poemas, “Sob a batuta do bicho grilo” (infantojuvenil), “Ferreira Gullar: uma poética do sujo” e “O canto do povo de um lugar – uma leitura das canções de João do Vale”. Os dois últimos são resultados de seus trabalhos acadêmicos de mestrado e doutorado.