A Câmara Municipal de Penápolis adiou em sua sessão segunda-feira, dia 27, pela segunda vez, projeto do Executivo para a regulamentação da geração de resíduos de construção civil e sua destinação final na cidade. O pedido de novo prazo foi defendido pelo vereador Júlio Caetano (PSD) com objetivo de ampliar a discussão do tema. Entre outras disposições, a propositura trata que os grandes geradores e transportadores (caçambeiros) são obrigados a apresentar o plano de gerenciamento de resíduos da construção (PGRCC) que visa estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos gerados ou transportados. O vereador Paulinho do Esporte (União Brasil) se posicionou contrário ao projeto. Segundo ele, a iniciativa da forma elaborada, com administração da destinação final dos resíduos de construção civil pela iniciativa privada representará grande aumento de custos à população para uso de caçambas. O vereador Nelson Kbção (União Brasil) também discursou contrário ao projeto por considerar a projeção de valores maiores à população em contratações para descarte de entulhos. O vereador Altair Reis (PL) relatou a não efetivação e perda de conquista de usina móvel de resíduos de construção pelo Cimpe (Consórcio Intermunicipal da Microrregião de Penápolis) por falta de acerto de dívidas trabalhistas do serviço. O vereador Dr. Rodolfo (PSD) afirmou que não considera justo a administração municipal ter que comprar área de aproximadamente 3 alqueires para atender descarte de resíduos de construção civil proveniente da iniciativa privada. De acordo com o pessedista, a minoria da população usa caçambas e o custeio de investimentos necessários para nova área seria feito por todos através do uso de recursos públicos municipais.