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Com 23 anos de formação e inúmeras apresentações em Penápolis e outras cidades,  a Orquestra Penapolense de Música Raiz foi homenageada quarta-feira, dia 11, em solenidade realizada pela Câmara Municipal. O encontro, conduzido pelo presidente do Legislativo, Carlos Aberto Feltrin (MDB), ocorreu numa promoção da Semana Municipal de Música Raiz e  da Viola Caipira, instituída através da lei municipal nº 98/2024, a partir de projeto apresentado pela vereadora Professora Jandineia (PT), subscrito pelo vereador Altair Reis (PL). Durante a solenidade, a Orquestra Penapolense de Música Raiz apresentou diversas músicas e teve sua trajetória destacada.

A Orquestra Penapolense de Música Raiz nasceu em 2002, fruto da iniciativa do músico José Maurício Soliani, a partir de sugestão de João dos Santos, o Jaó, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Penápolis, visando  resgatar e valorizar a autêntica música sertaneja  raiz.  O grupo tem  emocionado  plateias em Penápolis e em diversas cidades, levando consigo a alma da música caipira. Em reconhecimento à sua contribuição cultural, já foi homenageada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, durante a 2ª edição do Prêmio Inezita Barroso, no dia 6 de abril de 2018,  sendo destacada como uma das grandes representantes da cultura caipira paulista.  A Orquestra Penapolense de Música Raiz é formada por aproximadamente  20 músicos voluntários, entre homens e mulheres, que com dedicação e talento mantêm viva a tradição da música de raiz, levando o nome de Penápolis por onde passam. Os ensaios da Orquestra acontecem na Sala Multiuso do Museu do Sol, graças à parceria com a Fundação de Arte de Penápolis, firmada em 2023. Desde 2024, sob a orientação técnica e vocal do Professor e Músico Rick Couto, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, os sons da viola, do violão, da sanfona e das vozes bem-preparadas continuam encantando os amantes do gênero. A Orquestra Penapolense de Música Raiz é muito mais que um grupo musical. É um patrimônio cultural,  memória, identidade, a “alma do interior”, traduzida em som.