A Câmara Municipal de Penápolis aprovou segunda-feira, dia 13, projeto de lei do Executivo com novo prazo de 30 dias, de adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) aos servidores da administração municipal. A medida foi justificada com informação de que o número de adesões ainda não atingiu o objetivo da administração municipal. Da meta de 200 servidores municipais, o programa somou 55. Em discussão do PDV, vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho, repercutiu a gravidade financeira da prefeitura e que o PDV precisa avançar para evitar demissões de outra forma. O vereador Nardão Sacomani (DEM), discursou por intensificação da revisão geral das contas da prefeitura. O vereador Júlio Caetano (PSD), manifestou preocupação de que os benefícios do PDV podem não ser pagos. O vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o Carlão da Educação, manifestou confiança para o programa e defendeu esgotamento . "Antes da demissão fora do PDV, a prefeitura tem que tentar todos os meios para diminuir o percentual da folha de pagamento. Tem que aumentar a arrecadação, tem que receber os impostos, são R$ 60 milhões que não foram pagos pelos contribuintes".
O presidente da Câmara Municipal, Rubinho Bertolini (SD), também falou com preocupação sobre o pagamento dos benefícios do PDV. "Não tem dinheiro para pagar salário dos funcionários, como vai pagar salário do PDV?".
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PSD), considerou que o PDV deveria ser contínuo. "Se a parte financeira da prefeitura está ruim, aguardem para ver como vai ficar".