O curta-metragem “Silêncio”, com direção de Ricardo Faria e roteiro assinado em parceria com Amanda Ribeiro, mergulha com sensibilidade nas complexidades das relações humanas em tempos digitais. Em apenas sete minutos, a obra transmite, com lirismo e profundidade, a intensidade das conexões efêmeras e o impacto do silêncio diante da ausência do outro.
A estreia foi acompanhada por duas exibições presenciais em escolas públicas da cidade — E.E. Luiza Maria Bernardes Nory, no dia 20 de maio, e E.E. Carlos Sampaio Filho, em 22 de maio — ambas seguidas de um diálogo com os alunos sobre o conceito das “relações líquidas”, inspirado nas ideias do sociólogo Zygmunt Bauman. As sessões propiciaram um importante momento de reflexão e escuta com os jovens, despertando debates sobre afeto, comunicação e vínculos na contemporaneidade.
Além disso, os artistas promoveram a oficina online “Acessibilidade Comunicacional para Cinema”, realizada em 22 de maio e ministrada pelo jornalista e audiodescritor Luís Daniel, reforçando o compromisso da produção com a democratização e inclusão no acesso à arte.
O curta “Silêncio” foi viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo e contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Penápolis, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e do Governo Federal, o que demonstra a força da cultura local e a capacidade dos artistas penapolenses de produzir obras de qualidade, engajadas com o social e o estético.
Assim, por toda a relevância artística, social e pedagógica da obra e das ações que a acompanharam, esta Casa de Leis manifesta publicamente seu reconhecimento e aplauso ao trabalho de Ricardo Faria e Amanda Ribeiro, que, com talento e sensibilidade, orgulham a cultura penapolense.