A homenagem ora prestada é em reconhecimento ao trabalho árduo de um grande missionário do amor de Deus para com os menos favorecidos que há mais de 30 anos atua pelos direitos humanos. O paulistano de 73 anos fundou as Casas Vida I e II, é vigário da Pastoral do Povo da Rua de São Paulo e acima de tudo, ele está atento às minorias: "O movimento LGBT, a defesa dos trans, dos discriminados, dos presos, da população de rua – que é o amálgama do que não se quer –, dos doentes, dos prostituídos, dos dependentes químicos. Enfim, desses que são considerados os restos que incomodam os que se sentam às mesas", como diz a música de Antonio Cardoso “um só coração” composta especialmente para o Padre - “Só um coração, um coração que ajuda a restaurar, a colocar de pé a tantos homens e mulheres que perderam tudo, e tudo é tudo mesmo”. Segundo ele, “uma das coisas que tem aflorado muito na pandemia são as desigualdades”, algo lembrado constantemente pelo Papa Francisco e o padre Júlio Lancellotti é alguém que todos os dias, vem falando dessa tragédia humana que o país vem atravessando há muitos anos, há muitos governos, mas que tem sido mais difícil ainda neste tempo de pandemia, e isso tornou este homem um símbolo de um vocacionado. Para ele “todos nós somos chamados a viver nossa vocação, mas alguns com um pouco mais de coragem, se lançam mais na linha de frente”.
Portanto, é um homem de coração e vida missionária e dedica toda sua existência para fazer o bem aos flagelados, desesperançados, humilhados que vivem a margem da sociedade capitalista, egoísta e hipócrita, levando vida através de pequenos gestos como dar comida, um café, um abraço, uma palavra amiga e assim ser sal da terra e luz do mundo. Por isto, este homem vocacionado ao bem servir, que de forma contínua vem ajudando aqueles que mais necessitam, é digno desta homenagem, que mesmo simples, em forma de Moção de Congratulação, reflete o reconhecimento e a gratidão deste Poder Legislativo.