Movimento liderado pela Câmara Municipal de Penápolis por iniciativa do vereador Altair Reis (Cidadania) tem intensificado ações pela implantação de um Centro de Hemodiálise na cidade. O trabalho já conta com expressivo apoio do setor privado para estruturação de local e equipamentos para o serviço. Altair Reis atua desde o início de seu mandato por criação de núcleos de hemocentro e hemodiálise para Penápolis oferecer atendimento local aos seus moradores e dos municípios da comarca. O sonho da hemodiálise ganhou grande força através dos empresários Beto e Teté Colnaghi. Os dois irmãos conhecidos por muitas ações sociais, sinalizaram com a doação de recursos financeiros destinados à formação da unidade. As ações pela viabilização do serviço já contam também com o apoio da FUNEPE e vários outros empresários. “Com união e esforço dos setores público, privado e a população em geral, poderemos conseguir a hemodiálise em Penápolis”, diz Altair Reis, que há poucos dias teve reunião com o prefeito Caique Rossi e posteriormente, acompanhado pelo ex-prefeito de Barbosa, Fernando Chumbinho, com o secretário municipal de Saúde, Luiz Washington e vice-prefeita Mirela Fink, que na ocasião estava como titular do cargo, para reiterar defesa pela criação do serviço e informar o interesse da família Colnaghi em apoiar a criação do mesmo.
Visita: Na continuidade de iniciativas pela disponibilização do novo atendimento em Penápolis, uma comitiva formada pela presidente da Câmara Municipal, Letícia Sader (MDB) e vereadores Altair Reis, Edson Bilche Girotto, o “Batata”(PSDB) e Paulinho do Esporte (DEM), com dois representantes da Funepe, Wanderli Bastos e Eliana Almeida, e Fernando Chumbinho, visitou terça-feira, dia 25, o Centro de Hemodiálise de Promissão, onde se encontraram com vários pacientes de Penápolis em tratamento no local. O grupo foi recepcionado pelo gerente administrativo Felipe Moreira e por outros profissionais da unidade, a qual atende 19 cidades. A sala destinada aos pacientes possui 20 máquinas com funcionamento em três turnos de 8 horas com um médico, um enfermeiro e um técnico em enfermagem para cada quatro pacientes, e um reusista. Altair Reis destaca que a visita foi bastante produtiva com o levantamento de várias informações que ajudarão também na discussão de espaço necessário para o Centro de Hemodiálise de Penápolis. “Em breve teremos novas reuniões com a participação de mais lideranças visando avanços nas discussões”, afirma Altair Reis. “Sei o quanto é difícil para quem faz hemodiálise e mais ainda para os casos de quem precisa viajar para o atendimento, como ocorre com os pacientes de Penápolis. Minha mãe, cadeirante, fez hemodiálise durante 4 anos em Araçatuba. Saía às 14 horas, viajava, ficava 4 horas em tratamento e retornava por volta das 21 horas, esgotada, eu mesmo a acompanhei por muitas vezes. Infelizmente ela perdeu a batalha. O Centro de Hemodiálise em Penápolis certamente representará um grande apoio aos pacientes”, considera Altair Reis.
